ESPIRITUALIDADE NAS DIVERSAS RELIGIÕES

REFENCIAL TEÓRICO A religião constitui um sistema de orientação e um objeto de devoção, utilizando-se de símbolos religiosos que evocam sentimentos de reverência e de admiração, além de estarem, em geral, associados a práticas e rituais destinados a facilitar a proximidade do indivíduo com o sagrado (PINTO, 2009).
A espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que se traduz em sermos seres espirituais e possuirmos, transitoriamente, um corpo físico. O corpo físico é apenas um reflexo do espírito. Sendo assim, a espiritualidade é algo inerente ao ser humano. Constitui campo de elaboração subjetiva onde a pessoa constrói de maneira simbólica o sentido de sua vida e busca fazer frente à vulnerabilidade desencadeada por situações que apontam para a fragilidade da vida humana (SELLI; ALVES, 2007).
Os idosos estão mais vulneráveis a sofrerem perdas em virtude da quantidade de anos vividos que lhe permitiu experenciar diversos fatos e a soma de perdas pode acarretar consequências negativas em sua saúde. Dentre várias outras perdas, a pessoa idosa precisa conviver com a proximidade da perda da própria vida e também com a hospitalização. A religião e a espiritualidade podem auxiliar no enfrentamento destes eventos, considerados frequentemente como estressores (DUARTE; WANDERLEY, 2011).
Estudos recentes têm valorizado bastante o conceito de espiritualidade e no Brasil, um número relevante de profissionais da saúde vem se interessando pelo tema. Em dias atuais, as práticas religiosas têm estado presentes no trabalho em saúde de forma pouco crítica e elaborada. Mesmo que o elemento religioso esteja presente no modo como os pacientes elaboram suas crises, os profissionais de enfermagem, em geral, não são preparados para discutir e lidar com a religiosidade. Sendo assim, lançam mão de suas convicções religiosas pessoais de forma acrítica (VASCONCELOS, 2006).
Entretanto, é certo que a enfermagem lida com a espiritualidade num elo paciente-espiritualidade-recuperação ou