Espiritualidade na gestão
O Universo da gestão caminha no sentido da eficiência, do resultado, da relação ininterrupta com o mercado e os clientes, da competitividade, inovação, negociação, adaptação e antecipação. Já o mundo religioso parece ser o oposto, pois tem como objetivo construir valores sólidos, altruísmo, reforço da identidade, busca a estabilidade.
A questão é: como diminuir essa distância e como ajudar as pessoas a transitarem de um lado para o outro, ou então como harmonizar os dois mundos para que se tornem uma só prática.
Espiritualidades e espiritualidade.
O que seria a espiritualidade? É a manifestação da fé através das práticas típicas da religião que se segue. Neste ponto algumas religiões parecem ser mais espiritualizadas que outras justamente pela quantidade de rituais que se observa, como quantidade de imagens, devoção a algum santo ou deuses diferentes, livros, etc. Cada religião tem a sua maneira de fazer a ligação com o que é sagrado. As que são consideradas mais “evoluídas” seguem um caminho mais independente das regras físicas e levam o seguidor a construir seu próprio caminho baseado na fé e na disposição que tem em praticar os rituais de sua opção. Espiritualidades são então, dependentes das diferentes tradições religiosas e essas exaltam o traçar do próprio caminho espiritual. Assim, encontramos uma espiritualidade compartilhada nas religiões de raiz ameríndia. (hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo, candomblé espiritismo, esoterismo, etc) Podemos dizer também que as tradições religiosas possuem duas dimensões, a exterior e a interior, onde se distinguem a experiência material e a mística.
O mundo moderno: Hoje nos deparamos com tendência de reunir elementos de diversas religiões e criar o que é chamado de "espiritualidade eclética", desvinculada de suas origens. Este movimento tem como mais aparente característica o respeito entre as partes e as diferenças, o diálogo aberto e a troca