Espessamento
COMPARAÇÃO NOS MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE
ESPESSADORES
F. A. V. Guimarães1, G. E. S. Valadão2, R. A. V. Costa3
1
Engenheiro de Minas M.Sc., Vale, Projeto Serra Sul,
Avenida de Ligação, s/n – Nova Lima, MG, e-mail: Filipe.Guimarães@vale.com
2
Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Minas Gerais.
Av. Antônio Carlos 6627 – BH, MG, 31.270-901. e-mail:gvaladao@demin.ufmg.br
3
Departamento de Produção Mineral, Licenciamento,
Praça Milton Campos 201 – BH, MG, 30.130-040. e-mail: Romel.Costa@dnpm.gov.br
RESUMO
O presente artigo discute as metodologias de dimensionamento de espessadores e provê uma comparação prática dos resultados obtidos nos testes laboratoriais com os equipamentos existentes industrialmente. Com a utilização dos três métodos mais difundidos para o cálculo de áreas necessárias para a sedimentação, Talmadge e Fitch, Oltmann e Coe e Clevenger, e utilizando o método de Wilhelm e Naide como item de controle para a determinação da confiabilidade dos dados obtidos nos ensaios de laboratório, foram redimensionados os espessadores industriais existentes na Mina do Pico de Itabirito, da Vale. Identificaram-se alguns pontos relevantes nas técnicas de dimensionamento de espessadores com a utilização dos métodos descritos, como a facilidade e coerência dos resultados, tendo em vista os espessadores existentes e os principais pontos de interferência na sedimentação.
Palavras-Chave: espessamento, dimensionamento, granulometria, viscosidade.
F. A. V. Guimarães, G. E. S. Valadão, R. A. V. Costa
1 - INTRODUÇÃO
Com a crescente expansão das economias emergentes do mundo, cada vez mais se demanda, da mineração, o aumento da produção de bens metálicos para suprir a necessidades dos países em crescimento. Com o empobrecimento das jazidas, devido aos anos de exploração e ao atual ritmo frenético de explotação, maior a necessidade da utilização de processos de concentração