Foi proposta a construção de um espelho parabólico para construção do conceito de função quadrática com estudantes do ensino médio. Neste texto, discorreremos sobre as dificuldades encontradas na construção, os materiais, o método de aplicação sugerido e efetividade da atividade. Inicialmente, a construção do parabolóide e do cilindro parabólico é semelhante, pois possui o mesmo modelo básico. O que se cria, basicamente é uma parábola, seguindo uma das suas principais definição: “conjunto dos pontos do plano eqüidistantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta (diretriz), que não contém o ponto.”,sem dar essa definição,nem que se trata de uma parábola.Essa definição pode ser dada pelos próprios alunos,após a finalização da atividade e debate sobre o que foi construído.A problemática da construção da parábola reside em encontrar um método para a definição dos trinta pontos propostos,já que é demorado e complicado encontrar esses pontos apenas com visualização e verificação de medidas.Nesse ponto é interessante observar as técnicas utilizadas pelos alunos e,principalmente,a maneira que pensaram tal método. A segunda parte da atividade exige ainda mais atenção, pois a sobreposição das peças de isopor e a manipulação do acetato podem gerar bastante dificuldade, com vários erros que podem comprometer a efetividade do experimento. Também é interessante observar como os alunos fazem essa parte, uma vez que requer atenção e visualização do que está se pretendendo construir. Por fim, coloca-se o espelho parabólico ao sol e pede-se aos alunos para observar a concentração de calor em certo ponto acima do objeto. É importante provocá-los a justificar esse fato, elaborando sobre as propriedades do espelho e da parábola, seus conhecimentos de vida e elaboração de propostas úteis do objeto (aquecimento de água, por exemplo). Assim, será construído um conceito sólido de parábola, pois não foi dada a definição formal de parábola, foi sim construída sua idéia e importância,