Espeleoturismo
O Espeleoturismo é o turismo em cavernas, e refere-se a exploração de cavernas e grutas para fins de turismo (FIGUEIREDO, 2005). Este é um ramo da prática espeleológica que aborda a evolução das cavernas, a comunidade biótica e os resquícios arqueológicos neles encontrados, sem que ocorram impactos negativos ao meio subterrâneo (LOBO, 2006). O Espeleoturismo e as demais formas de turismo de contacto com a natureza estão entre as actividades turísticas que mais crescem no mundo, devido ao aumento da procura por experiências e vivências em áreas pouco urbanizadas (LINO, 2001). Segundo BONDYREV (1983), o crescimento da actividade espeleoturistica, aumenta a pressão sobre os recursos naturais, em especial os existentes em áreas naturais protegidas. O desenvolvimento de actividades turísticas em uma área natural protegida requer o conhecimento amplo do ambiente afectado, de forma que as limitações inerentes aos processos de um sistema natural possam ser respeitadas e mantidas. A realização de diagnósticos ambientais temáticos constitui factor chave para um efectivo planeamento dessas áreas, incluindo a tomada de decisão quanto a possibilidades e limites de uso turístico (BONDYREV, 1983).
Na perspectiva do LINO (2001), as actividades espeleoturisticas quando praticadas sem planeamento e monitoramento podem gerar riscos para os visitantes quanto para a caverna onde ocorre, uma vez que enquanto meio biótico a caverna encontra-se em equilíbrio ambiental, por isso é necessário o planeamento para que as acções desenvolvidas repercutam no mínimo impacto possível. Na visão de DIAS (2003) planear significa organizar o futuro, isto é, visa a orientação da actividade presente para determinado futuro, partindo sempre do pressuposto que existem várias alternativas possíveis para uma acção.
O planeamento, busca atingir objectivos futuros, de modo a que as transformações que ocorram nas sociedades não sejam determinadas por situações fortuitas, mas como consequência