espaço rural Brasileiro
INTRODUÇÃO
Quase metade do território brasileiro é designada à agropecuária, o que faz do país um grande produtor agrícola, bem como um influente participante de projetos referentes à importação e à exportação de matérias-primas alimentícias. Suas regiões apresentam ampla diversidade natural, o que garante a cada uma delas características de cultivo e produção específicas. Os estados referentes ao Centro Sul, em geral, utilizam técnicas modernizadas de produção, e usufruem das tecnologias tanto na agricultura, quanto na pecuária; ocupando, desse modo, um lugar de destaque no mercado interno e externo. Em oposição a isso, as regiões Norte e Nordeste do Brasil, enfrentam dificuldades referentes ao clima e à vegetação local; mantendo, assim, o cultivo baseado em técnicas rudimentares e trabalho familiar, gerando uma baixa produção, normalmente voltada ao consumo local.
O Trabalho e a Terra no Brasil
O desenvolvimento do agronegócio no Brasil acompanhou o crescimento da produção de grãos, iniciado em larga escala a partir de meados da década de sessenta. Antes, a economia agrícola brasileira era caracterizada pelo predomínio do café e do açúcar. Pouca importância se dava ao projeto de utilização da imensa base territorial brasileira na produção de grãos. A produção de alimentos básicos, como milho, arroz e feijão, era voltada para a subsistência, e os poucos excedentes dirigidos ao mercado eram insuficientes para formar uma forte cadeia do agronegócio dentro dos moldes hoje conhecidos.
Atualmente, o Brasil é um país extremamente agrícola, quase a metade do território é ocupada por estabelecimentos rurais. As concentrações e as relações estão divididas em estrutura fundiária, latifúndio, minifúndio, expropriação e êxodo rural. No campo existem as relações de trabalho que são diversificadas, como mão de obra familiar, posseiros, parceria, arrendatários, trabalhadores assalariados temporários e o trabalho escravo no campo.