Espaço Economico
1 – A região da Grande Lisboa está inserida numa das duas unidades de nível de Nuts II denominada Lisboa. Tem 1382 Km2, 1.947.429 habitantes e nove municípios, de acordo com DL n.º 244/2002, de 5 de Novembro.
As regiões podem ser classificadas em dois tipos: regiões formais e regiões informais, com critérios distintos.
A região da Grande Lisboa pode ser definida formalmente como uma área homogénea relativamente a critérios económico-sociais, políticos, ao espaço físico, como por exemplo a densidade populacional, o PIB ou VAB, ao perfil regional de especialização produtiva, ao clima, a comportamentos sociais, etc.
Como região funcional, a Grande Lisboa pode ser definida como uma área geográfica em que existe uma coerência funcional, principalmente relativa ao mercado de trabalho e a movimentos pendulares. Existe diariamente um grande fluxo de pessoas, bens, informação, conhecimento, com forte interação e interdependência. Existe um pólo que é o centro de Lisboa onde estão centralizados serviços únicos naquela região.
Assim sendo pode-se afirmar que a região da Grande Lisboa é uma região com critérios funcionais de polarização. Existe também nesta região políticas próprias e planeamento, caracterizando-a como região-plano. Um exemplo de uma política nesta região é o Programa Operacional Regional de Lisboa (POR-Lisboa).
2 – Para comparar o desenvolvimento entre regiões, temos vários métodos próprios para o efeito, em que podemo-nos apoiar, com distintas teorias/premissas. A teoria da base económica defende que a riqueza gerada numa região depende das suas atividades de exportação. Distingue entre atividades básicas e atividades de suporte. Pelo método direto, este estudo vai apenas fazer referência ao setor básico da economia regional, o setor exportador. Pelo método indireto, são considerados os dados de cada setor de atividade da economia naquela região. Um dos