Espasticidade
A espaticidade é um aumento do tônus muscular causada pela lesão no córtico-espinal (medula), é causada por adaptativas alterações na transmissão nas redes espinais distais a uma lesão das vias descendentes do motor. No reflexo patelar, por exemplo, basicamente se gera um estímulo que ocasionara a resposta (motoneurônio envia o sinal para o cérebro que enviara a resposta, no caso a contração, para o músculo) esse movimento é modulado pelo neurônio inibitório. No indivíduo com espasticidade há uma lesão que impede a resposta inibitória o que faz com que ocorra a contração constante, gerando o aumento do tônus. Ainda relacionado com o aumento do tônus há a ação dos músculos agonista (realizador do movimento) e o antagonista, na extensão do braço por exemplo, o tríceps se mostra como o agonista e o bíceps como antagonista, o tríceps estará “trabalhando” enquanto o tríceps estará sendo “inibido” o que não acontece com o indivíduo espático.
A espasticidade se mostra dependente da velocidade com que se gera o movimento: para se obter o reflexo miotático necessita-se de certa velocidade geradora do estímulo, gerando uma exacerbação do reflexo no indivíduo espático. A dependência da espasticidade pela velocidade é um fator que a distingue de outras síndromes onde ocorre a mudança ao movimento passivo.
NEURÔNIO MOTOR EXECUTANDO O MOVIMENTO
Há quatro tipos de neurônios:
Interneurônios locais, neurônios espinais, neurônios projetores e neurônios motores. As separações dos neurônios motores inervam os músculos axiais e proximais que mantém a inervação distal com o córtico-espinal. Os axônios da espinal correm em direção as colunas ventrais e mediais.
Neurônios localizados mais lateralmente vão inervar um número menor de segmentos.
A habilidade de organizar as ações do complexo motor e executar movimento com precisão depende do controle de sinais nas áreas motoras no córtex cerebral. Os comandos motores corticais são descendentes em dois trajetos. O