ESGOTO A água após ser eliminada dos diversos usos a que se destina tais como banho, lavagem das mãos, de roupa, louça e de carros, uso sanitário, produção industrial etc passa a ser denominada de esgoto ou efluente. O esgoto é composto por 99,9 % de água, 0,1% de sólidos e inúmeros organismos vivos, tais como bactérias, vírus, vermes e protozoários, os quais são liberados junto com os dejetos humanos. TRATAMENTO E IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA O tratamento dos esgotos é a remoção física, química ou biológica dos poluentes e microrganismos de forma a atender aos padrões de saúde e qualidade ambiental definidos na Resolução CONAMA nº 357/2005 (alterada pela Resolução CONAMA nº 430/2011). A coleta e o tratamento do esgoto (ou efluente líquido) e do lodo gerado no tratamento são atividades de grande importância para a saúde pública. A elevada incidência de doenças de veiculação hídrica tem como causa epidemiológica principal, a contaminação de fontes de águas e mananciais. A proteção dos mananciais é realizada, em parte, pela destinação correta dos efluentes e resíduos do tratamento (lodo). FASES DO TRATAMENTO 1. Pré-Tratamento No primeiro conjunto de unidades, designado por pré-tratamento ou tratamento preliminar, que se destina principalmente a remoção de sólidos grosseiros e areia, o esgoto é sujeito aos processos de: • separação grosseira dos sólidos, gradagem ou gradeamento (composto por grades grossas, grades finas e/ou peneiras rotativas ou trituradores); • desarenamento nas caixas de areia; • e desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é preparado para as fases de tratamento subsequentes, podendo ainda ser necessário um pré-arejamento ou uma equalização (mistura e fluxo constante) tanto de cargas poluentes como de vazões. A remoção desse material retido pode ser manual ou mecanizada. Além destas unidades de remoção, inclui-se também uma unidade de medida de vazão, geralmente em uma calha