esculturas impressionistas
Rodin e Hildebrand foram, em parte, os responsáveis por essa nova estatuária - o primeiro com sua obra e o segundo, com suas teorias. Igualmente importantes foram as contribuições do escultor Carpeaux, que retomou a vivacidade e a opulência do estilo rococó, mas distribuindo com habilidade luzes e sombras. A aceitação de seus esboços pelo público animou Carpeaux a deixar sem polimento a superfície de suas obras, o que foi depois fundamental para as esculturas inacabadas de Rodin.
Rodin considerava O Escravo, que Michelangelo não terminou a obra em que a ação do escultor melhor se refletia. Por isso achou tão interessantes os esboços de Carpeaux, começando então a exibir obras inacabadas. O trabalho de Rodin possui uma superfície irregular, onde a luz do sol produz na escultura um brilho especial, dando-lhe vida. Com este método, Rodin tentou refletir o processo do crescimento desta arte. Em suas esculturas, não eram usados argila nem bronze. Rodin desprezava o aspecto externo de “acabamento”. Preferia deixar algo para a imaginação do espectador. Por vezes, deixava até parte da pedra em bruto para dar a impressão de que sua figura estava emergindo e ganhando forma naquele preciso momento, como na escultura “A mão de Deus” (1898 – mármore, altura 92,9 cm; Museu Rodin, Paris). A influência de Rodin contribuiu