Rodin O percursor d escultura impressionista

2400 palavras 10 páginas
AUGUSTE RODIN
– O PERCURSOR DA ESCULTURA IMPRESSIONISTA

“A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam.”

― Auguste Rodin

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTO HISTÓRICO - O SÉCULO XIX 2.1 ROMANTISMO 2.2 POSITIVISMO 2.3 O FIM DO SÉCULO 2.4 O SIMBOLISMO
3 FRANÇOIS AUGUSTE RODIN 3.1 RODIN COMO PERCURSOR DO IMPRESSIONISMO NA ESCULTURA
4 CONCLUSÃO
5 BIBLIOGRAFIA

1 INTRODUÇÃO
De todas as formas artísticas de expressão, a escultura ainda continua, nos dias de hoje, a menos compreendida e a menos apreciada.
Posta normalmente num local público, na maior parte dos casos com um considerável peso e altura, a escultura não podia surgir e expandir-se com a facilidade, independência e espontaneidade da pintura. Pareceu-me então necessário prestar uma particular atenção a um dos momentos mais significantes da evolução de uma arte limitada pelo pensamento neoclássico. Para cada ponto de viragem da história, a renovação e a inovação dependem de condições que vêm anexadas à comissão, á imagem prevalente do homem, à sua percepção do espaço e à sua compreensão de recursos técnicos.
A escultura, do século XIX para a frente, ficou marcada por uma civilização que se libertou das restrições teológicas e metafísicas e por uma idade que já não concebia o tempo como um sinónimo de eternidade, mas como um instrumento para medir o espaço. Foi França que se afirmou como referência universal. O espírito francês da democracia influenciou as novas funções da escultura. Deslocou-se para fora das igrejas – e dos cemitérios-, tornou-se intimamente ligada à evolução do espaço urbano, adornou e designou os novos edifícios públicos e reinventou o monumento comemorativo e pedagógico. Mas a

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