escultura
A escultura romântica é dominada pelo sentimento. Para conseguir transmitir essa ideia recorre efeitos expressivos como o dinamismo, acabamento bruto e a utilização do grupo escultórico. Os temas assumem-se como parte fundamental da estratégia de exaltar os sentimentos, representando o dramatismo da ação, o lado sentimental ou acontecimentos heroicos. Em simultâneo surge a representação da natureza, nomeadamente de animais, sem a presença humana. Em Portugal a escultura segue a corrente internacional, oscilando entre influências clássicas e uma aproximação ao Naturalismo. O fim das guerras liberais e o crescente nacionalismo são visíveis nos temas heroicos e históricos, enaltecendo as grandes figuras do passado, encaradas como exemplos e símbolos nacionais. Assim, surgem nas grandes cidades os monumentos públicos, em sintonia com a restante Europa, compostos por esculturas e relevos em pedestais monumentais. Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, das estátuas equestres e da decoração arquitetónica.
Em compensação, tornou-se mais rara a temática religiosa.
Destacam-se os seguintes monumentos:
-Camões, de Vítor Bastos – Lisboa.
-Afonso de Albuquerque, de Costa Mota Tio – Lisboa.
-D. Pedro IV, de Calmels – Porto.
-D. Pedro IV, Davioud e Robert – Lisboa.
Características gerais: patriotismo; nacionalismo; realismo; expressividade; dramatismo; sentimentalismo; emotividade; movimento; ritmo; contraste luz-sombra;
Os mais destacados escultores deste período foram Rude e Barye, na França, Bartolini, na Itália, e Kiss, na Alemanha.
Principais Escultores Portugueses
Destacam-se:
Soares dos Reis (1847-1889)
Foi o grande renovador da escultura portuguesa do seu tempo, mas foi muito incompreendido pela sociedade da época. Estudou em Paris e em Roma e ai iniciou a sua obra “O Desterrado”.
Estátua de D. Afonso Henriques
Teixeira Lopes (1866-1942)
Foi