Escritos da liberdade
Cansada de uma antiga rotina de trabalho, a professora Erin Gruwell, chamada pelos alunos de “Senhora G”, aposta com todo entusiasmo em seu novo emprego, em uma escola que foi conhecida pelos seus méritos e bons alunos, salientamos que esse titulo a mesma foi perdendo devido o Governo adotar o sistema de Integração, assim sendo a escola começa a receber alunos de diversas classes sociais, sobretudo marginalizados fazendo com que fosse perdendo sua fama entre as melhores escolas. Gerando a Diretora, certa desilusão, pois via aos poucos sua escola sendo “contaminada” pelos rapazes e moças das favelas. A principio para aquela professora não foi fácil, os alunos traziam consigo pensamento fechado, talvez pelas realidades vivenciadas, mas isso não foi motivo para a “Senhora Gruwell” desistir. Desenvolveu uma pratica de ensino a ser desenvolvida naquela sala, usando da musica, própria da realidade deles, como uma forma de ensinar a produção de poemas, partilha de vida, experiência, dentre outros trabalhos. Aos poucos ela foi conquistando o seu espaço, dedicando-se cada vez mais aqueles alunos, que eram totalmente discriminados no ambiente escolar, alguns chegando a usar até tornozeleiras de rastreamento e entravam na sala somente na segunda chamada, quando os “alunos bonzinhos” já tivessem entrado. Muitos foram os desafios encontrados pela Professora, inclusive no relacionamento com o seu esposo, o tempo da “Senhora G” começara a reduzir até para o marido, pois a mesma decidiu a encontrar novo emprego, no objetivo de angariar recursos que fosse suporte para ajudá-la adquirir material para a turma, que a escola não fornecia, com isso sua relação com o marido tornou-se cada vez mais difícil. Enquanto isso, na escola, com a metodologia da escrita em diários, adotou um projeto de leitura e escrita baseado no livro “O diário de Anne Frank”, todos os alunos liam o livro e a partir deste, registram em seus diários tudo o que sentirem vontade