Escravos de Roma
Andrio Albiere Porto e Rodrigo Borin2
O objetivo deste resumo é analisar os principais pontos abordados no artigo Escravos de Roma, produzido pelo escritor e autor Jean Andreau.
O autor mostra no artigo supracitado que os escravos de Roma compunham uma boa parte da população do Império, sendo normalmente tratados de forma anônima pela sociedade, apesar de exercerem funções importantes para seus proprietários. As atribuições dos escravos partiam desde atividades manuais até administrativas.
Comenta o autor que os escravos eram socialmente importantes. Eles eram vistos como parte do patrimônio. O senhor dispunha do escravo, assim como fazia com qualquer outro bem que possuísse. Havia situações que os escravos podiam ser libertados em função da vontade de seu senhor ou pela comunidade política. Esse fato não permitia que os escravos em hipótese alguma constituíssem uma classe social. Outra situação mencionada pelo autor é que em processos judiciais o escravo nunca poderia ser acusador nem defensor, sendo seu testemunho aceito apenas mediante tortura. Essa prática (tortura), mesmo que gerando testemunhos imprecisos, era considerada normal.
É trazido pelo autor, que os escravos, normalmente as mulheres, eram utilizados sexualmente por seus donos. No entanto, o autor menciona que em alguns casos os homens também eram utilizados com essa finalidade. Há de ser observado também, que apesar dos escravos não possuírem direito ao casamento, existiam grandes famílias deles. Essas relações ocorriam, normalmente, entre escravos que pertenciam a um mesmo senhor. Concessões como reuniões e festas eram permitidas pelos senhores. Sendo essas, uma forma que o proprietário encontrava de mostrar sua tolerância e evitar que os seus escravos se virassem contra ele.
O autor nos mostra ainda que o trabalho do escravo, juridicamente, ocorria de três formas, cabendo ao proprietário decidir qual a melhor o convinha. O que