escravização do índio
ÍNDIO
COMÉRCIO TRIANGULAR
SOCIEDADE COLONIAL E SENHORES DO ENGENHO
ESCRAVOS AFRICANOS
Com efetivo início da colonização do
Brasil, os portugueses tinham a necessidade de empreender um modelo de exploração econômica das terras que fosse capaz de gerar lucro em pouco tempo. Para tanto, precisariam de uma ampla mão-deobra capaz de produzir riquezas em grande quantidade e, dessa forma, garantir margens de lucro cada vez maiores para os cofres da Coroa
Portuguesa.
A primeira “relação de trabalho” entre portugueses e índios brasileiros foi o escambo. Os portugueses ofereciam objetos (espelhos, apitos, cordas, facas e etc.) aos índios em troca do trabalho no corte e transporte de pau-brasil. Em contrapartida, o trabalho nas grandes propriedades exigia uma rotina de trabalho longa e disciplinada que ia contra os hábitos cotidianos de boa parte dos indígenas.
Desde o início a escravidão indígena não obteve o sucesso desejado pelos seguintes motivos:
Os índios não aguentavam o trabalho forçado e intenso nos engenhos;
Muitos indígenas resistiam ao trabalho forçado, não trabalhando (mesmo recebendo punições físicas) ou tentando a todo custo fugir para a mata;
Havia forte oposição ao trabalho escravo indígena por parte dos jesuítas portugueses que vieram para o Brasil catequizarem os indígenas no período colonial;
Com o aumento do lucrativo tráfico de escravos africanos, a própria coroa portuguesa começou a se opor à escravização indígena no final do século XVI;
Muitos indígenas morriam de doenças trazidas pelos colonos portugueses como, por exemplo, sarampo, varíola e gripe.
A escravidão indígena foi oficialmente extinta no século XVIII, momento em que o marquês de Pombal estabeleceu um conjunto de transformações na administração colonial. Primeiramente, ordenou a expulsão dos jesuítas do
Brasil devido a ampla influência política e econômica que tinha dentro da colônia. Logo