escravidão africana
A grande maioria dos estudiosos africanos e europeus concorda que a escravidão era uma atividade implantada na África, antes da chegada dos mercadores europeus no final do século XV.
Alguns especialistas no assunto afirmam que, por aquela época, o que havia era um sistema interno, e esse sistema não pode ser identificado como uma forma de exploração do trabalho, seria uma escravidão não devidamente institucionalizada.
Alguns autores identificam essa prática (diferente da escravidão convencional) como escravidão de linhagem, também chamada de escravidão doméstica ou de parentesco.
Esse tipo diferentede escravidão pode ser considerado uma forma menos agressiva os escravos poderiam ter acesso à terra, enquanto meio de produção poderiam casar-se com pessoas livres eram considerados como membros da família de seu proprietário.
Essa variante da escravidão era atenuada devido a seus atores sociais partilharem da mesma cultura, com assimilação da mesma religião.
ORGANIZAÇÀO DA PRODUÇÃO DE ESCRAVOS
A escravidão tornou-se um importante fenômeno social, quando os estados africanos passaram a utilizar os escravos, extensivamente, na produção, como instrumento do poder político, ou na servidão doméstica, inclusive nos serviços sexuais. Esses fatores demandavam uma oferta regular de escravos, além de o número de escravos ter aumentado consideravelmente, passando a afetar a organização social.
Além da produção interna de escravos, em relação à escravidão doméstica, havia na África pré-colonial grupos sociais que se tornaram empresários, especializados na captura de escravos, visando um fim comercial. Com a alteração da finalidade da produção de escravos, toda a sociedade modificou sua estratificação política e economicamente.
Os Estados se burocratizaram para atender aos interesses da sopremacia, assim como formaram seus exércitos para controle social e conquista de cativos, através da guerra. Estudiosos constatam que havia,