Escravidao e mercantilizacao na africa
A escravidão, na África, começou com seu próprio povo, mas o numero de pessoas escravizadas era pequeno. As tribos brigavam entre si, e as populações derrotadas nestas guerras, serviam como recompensa. Os derrotados viravam escravos para servirem ali mesmo ou para serem embarcados para outras regiões. Que passavam a trabalhar para eles em troca de alimentação, vestimenta e moradia. A rotina de trabalho desses escravos era trabalhosa que poderia alcançar um turno de dezoito horas diárias. As condições de vida eram precárias, sua alimentação extremamente limitada. Além disso, aqueles que se rebelavam contra a rotina imposta eram mortos ou torturados. Mediante tantas adversidades, a vida média de um escravo de campo raramente alcançava um período superior a vinte anos. Muitas vezes senhores e escravos moravam juntos, os chamados escravos domésticos que viviam no interior das residências, eles tinham melhores condições de vida e tinham a relativa confiança de seus proprietários. Geralmente os cargos domésticos eram ocupados por escravas encarregadas de cuidar da casa, e das crianças. Os filhos dos escravos herdavam as condições dos pais. Os filhos desses escravos tinham alguns direitos, recebiam a mesma educação que outras crianças da casa. Entres os séculos IX e XV, o numero de escravos começou a aumentar, por causa da dominação que os reinos de Gana, Mali e Songhai exerciam. Muitos dos que perderam as lutas trabalhavam na produção agrícola. No entanto os costumes continuaram a garantir aos escravos certa proteção, a alguns deles eram recrutados para o exército, no qual podiam conquistar liberdade através de sua atuação. Ao longo dos séculos XV e XVI, os europeus intensificaram o contato com os africanos, introduzindo uma nova forma de escravidão. Os indivíduos capturados nas guerras travadas eram depois comprados por mercadores africanos. Eles os conduziam para o litoral ocidental e ali os vendiam para os lideres dos reinos da costa do