Escolhas por amor
Em questões de segundos a trajetória de vida de diversas pessoas sofre mudanças pelas conseqüências das escolhas feitas por elas e, quando estas analisam esse mirante fato é, que se torna possível localizar o problema. Em muitas ocasiões pretende-se qualificar a vida dos outros e interferir tentando fazer escolhas por eles. E aí está o problema, até que ponto pode se interferir na vida de uma pessoa?
Há escolhas que são difíceis de fazer, mas uma possui um dilema muito particular, que é o direito pela morte. O roteirista Nick Cassavetes relata no filme “Uma Prova de Amor”, a história de uma menina com leucemia que aspira pela morte ao compreender que está matando lentamente seus familiares. Um sacrifício lírico, de amor a si e ao próximo.
No entanto, questiona-se, ela possui o direito de morrer? Na Constituição da República Federativa do Brasil Artigo 5º se relata que todos são livres, então perante a Lei a garota doente possui o livre arbítrio de fazer o que desejar, possuindo o direito de escolher entre morrer e viver. Mas, a mãe ratifica que não, faz as escolhas pela filha, lhe retirando o poder de escolha. Se o caso for analisado friamente pensa-se que a mãe esteja certa, está apenas tentando salvar a filha, pois sabe que a dor da perda seria insuportável. Sendo assim, a mãe pensa em sua dor e não nas aflições da filha.
O caso “Terri Schiavo”, um acontecimento real, também chamou a atenção, pois a mesma estava em estado vegetativo e permaneceu durante quinze anos assim. Até que seu esposo decidiu que estava na hora de desligar a sonda, lhe matando. Ela possuía o direito de morrer? Para o esposo sim, estava na hora, ele diz que foi por amor, alega que ela estava em um estado de sofrimento.
A morte é algo natural, no entanto não deixa de ser um acontecimento ruim, não há como dizer que mesmo sabendo que ela é um processo humano isto não estava causando melancolia e ansiedade às famílias. O direito de escolha de “Terri Schiavo”, foi