Escolhas de pensamento
Quando houve a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, os clássicos não conseguiam explicar as causas, bem como não apresentaram uma política econômica que contivesse os instrumentos necessários para recolocar a economia mundial nos trilhos outra vez. A recessão e o desemprego tornaram-se persistentes nos países desenvolvidos no início dos anos 30 do século XX. Os economistas daquele período não foram capazes de lidar com aqueles imprevistos.
Em 1929, com a súbita quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em outubro daquele ano, deu-se a mais calamitosa crise econômica e social deste século. Para os liberais a crise era vista como temporária, apenas simples ajustes de mercado, sem maiores conseqüências do que algumas falências.
Nesse cenário desesperador emergiu a teoria keynesiana. Keynes interpretava a crise como resultado da recusa dos capitalistas em investir. A palavra chave era INVESTIMENTO. E por quê não havia investimento? Não havia perspectiva de retorno dos lucros.O investimento dependia sempre das expectativas futuras. O capitalista, para decidir se investia ou não, deveria levar em conta a evolução e o comportamento do mercado, quanto pagaria de salário, e qual seria o preço das matérias-primas necessárias à produção. Havendo sérias dúvidas a respeito ele optava por não correr o risco. Era preferível guardar o dinheiro, entesourá-lo.
A quebra da Bolsa, a crise de superprodução, ocorreu devido a um desequilíbrio entre produção e consumo: o excesso de produção de mercadorias superou o consumo dessas mercadorias. Isso fez com que os empresários capitalistas diminuíssem a produção e, conseqüentemente, milhões de trabalhadores ficaram sem emprego e salários. Logo,um grande contigente de trabalhadores ficaram desempregados e também deixaram de consumir as mercadorias por falta de dinheiro.
RECUPERAÇÃO NORTEAMERICANA
O Estado norte-americano não realizou nenhuma forma de intervenção econômica no mercado do ano de 1929