Escolas do pensamento contábil
Disciplina: Teoria da Contabilidade
Flamingo – Barra Funda
Turma: 139CCLLA - Primeiro Semestre/2013
Aula de 27/03/2013
Escolas do Pensamento Contábil
Escola Européia O enquadramento da contabilidade como elemento essencial da equação aziendalista* teve o mérito de chamar a atenção para o fato de que a contabilidade é muito mais do que mero registro; e um instrumento básico de gestão e informações financeiras. Para Sérgio Iudícibus (2004, p.37) os defeitos da escola europeia passada estão consubstanciados: a) na relativa falta de pesquisa indutiva sobre a qual efetuar generalizações mais eficazes; b) em se preocupar demasiadamente com a demonstração de que a Contabilidade é ciência, quando o mais importante é conhecer bem as necessidades informativas dos vários usuários da informação contábil e construir um modelo ou sistema contábil de informação adequado; c) na excessiva ênfase na teoria das contas, isto é, no uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade, necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial; d) falta de aplicação de muitas das teorias expostas; e) na queda de nível de algumas das principais faculdades superpovoadas de alunos, com professores mal remunerados, dando expansão mais à imaginação do que à pesquisa de campo e de grupo. Em virtude de peculiaridades da legislação comercial, principalmente na Itália, o grau de confiabilidade e a importância da auditoria não eram ainda tão enfatizados, comparativamente aos Estados Unidos. Salienta-se que este conjunto de fatores desfavoráveis foi acentuando-se a partir de 1920, com a ascensão do colosso norte americano. Para Eliseu Martins et al.(2005, p.22) a escola europeia pode ser caracterizada como: A noção de uma idiossincrasia* fragmentada parece particularmente apropriada para representar a pesquisa europeia em contabilidade, uma vez que está focada na questão crucial que está por trás de qualquer