escolas do pensamento contabeis
INTRODUÇÃO Várias foram as escolas de pensamento contábil, porém nem todas trouxeram avanços na essência do estudo da Ciência Contábil, alterando, apenas, a forma de apresentação das correntes ora desenvolvidas. Tem-se neste trabalho o objetivo de descrever as escolas de pensamento contábil que surgiram na busca de uma visão científica (apesar de algumas não terem conseguido avançar mais do que a sua própria natureza empírica, contudo deram suporte para outras com aprimoramento cultural suficiente para o campo científico). Serão descritas as seguintes escolas: Contista, Materialismo Substancial, Personalismo, Controlismo, Reditualismo, Patrimonialismo.
Os valores intelectuais da humanidade, sempre de forma evolutiva, ensejaram, no início do século XIX, o aparecimento da Contabilidade como ciência, culminando tal surgimento no reconhecimento de tal classificação pela Academia de Ciência da França. 1
A França esteve presente no início do reconhecimento científico da Contabilidade. Em 1834, com J. P. Coffy, a posição da Contabilidade como ciência era enobrecida. Coffy enriquecera a teoria materialista, objetivando as relações do patrimônio e enfatizando o comportamento da riqueza e não o da posse.
A consolidação científica se deu poucos anos depois, com Francesco Villa, a partir de 1840 no renascimento italiano, sendo Villa o responsável pelo grande progresso da Ciência Contábil.
Villa, autor da obra premiada pelo Imperador da Áustria, La contabilitá, distinguiu o fenômeno registrado do simples registro ou informação sobre ele. Enfocou a substância da riqueza patrimonial como a base da satisfação das necessidades peculiares de cada azienda.
Surgem, então, grandes pensadores após 1840, dentre eles :
1. Francesco Villa, com a Escola Lombarda;
2. Giuseppe Cerboni, com a Escola Toscana;
3. Fábio Besta, com a Escola Veneziana;
4.