Escolas de Comunicação
A Escola de Frankfurt consistia em um grupo de intelectuais que na primeira metade do século passado produzia um pensamento conhecido como Teoria Crítica. Dentre eles temos Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamim. Com a II Guerra Mundial, eles saíram de Frankfurt, na Alemanha, para se refugiar nos Estados Unidos, voltando apenas na década de 50.
Eram pensadores que se preocupavam com os estudos críticos da sociedade. A gama de assuntos abordados por estes estudiosos era amplo e abraçava a política, a arte, os processos civilizadores e algumas outras áreas. Inevitavelmente, perceberam o poder da mídia da denominada cultura de mercado na vida das pessoas.
Os frankfurtianos entendem que a sociedade não pode ser setorizada, pois funciona como um todo. Os estudos das disciplinas não deveriam ser segmentadas ou setorizadas. Ao contrário do que propunham estudiosos de Comunicação da época, a Escola de Frankfurt entendia que os fenômenos comunicacionais constituem um complexo social, não deveria ser tratado à parte, precisa, por isso, ser estudado dentro do contexto histórico global da sociedade. O que causou grande impacto nos estudos de Comunicação.
Escola de Toronto
Foi na década de 50 que alguns pesquisadores começaram a notar que era preciso estudar também os efeitos dos meios de comunicação enquanto tecnologia e não apenas os seus efeitos enquanto difusores de mensagens. Numa metáfora simples, o comboio, em si mesmo, terá sido tão ou mais importante para modificar as sociedades e a civilização do que as mercadorias que transportava, embora sem excluir que algumas dessas "mercadorias" tenham sido igualmente importantes nessas transformações. Porém, os teóricos da Escola Canadiana, particularmente McLuhan, foram mais longe, tendo salientado que a influência dos meios de comunicação sobre a sociedade e a civilização é globalmente positiva. Esta mudança semântica trouxe ar fresco a uma reflexão sobre a comunicação exacerbadamente