escola
Estados carenciais: também denominados pré-carenciais ou sub-carências, são conseqüência do aporte insuficiente de determinadas vitaminas devido ao estilo de vida moderna ou a determinadas situações individuais. O organismo recebe apenas parcialmente a quantidade de vitaminas necessária para estar em boas condições.
A relação entre o aparecimento de sinas clínicos no ser humano e a falta de determinadas substâncias na alimentação conduziu, primeiramente, à noção de vitamina e de avitaminose. A demonstração da função das vitaminas, e da importância das mesmas, realizou-se posteriormente, através da reprodução das manifestações carenciais, mediante a instauração de um regime de carência no animal e estudando o desaparecimento, mais ou menos célere, das ditas manifestações, com a reintrodução no regime da substância em causa. Na maioria dos casos, a administração da substância vitamínica é seguida por uma melhora clínica espetacular; não obstante, em determinadas ocasiões, as lesões são demasiado grandes ou encontram-se numa fase demasiado avançada para que se produza uma restitutio ad integrum. As lesões oculares do tipo de uma queratomalacia, secundárias a uma carência de vitamina A, constituem o exemplo mais típico de lesão irreversível que conduz a uma fibrose.
É, pois, de extrema importância que os primeiros sinais de uma carência vitamínica sejam investigados e diagnosticados precocemente. Com efeito, em muitos casos, as manifestações clínicas características de uma avitaminose só se tornam visíveis após um vasto período de tempo de evolução da carência. Num primeiro tempo, observa-se apenas uma redução das reservas vitamínicas, a que se segue o desaparecimento das mesmas, antes que as alterações secundárias à inativação de determinadas coenzimas se