mercado de trabalho do assistente social
O Mercado deTrabalho do Serviço Social, especialmente no Estado de Alagoas, é tema de muitos trabalhos da professora doutora do curso de Serviço Social da UFAL, Rosa Lúcia Prédes. É de alguns desses trabalhos queforam retirados os dados que se seguem.
O livro Mercado de Trabalho do Serviço Social: Fiscalização e Exercício Profissional trata de uma análise dos dados coletados pela fiscalização profissional dosConselhos Regionais do Serviço Social (CRESS), através de visitas institucionais realizadas por Agentes Fiscais, que só podem ser Assistentes Sociais.
Os dados apontam que os profissionais estãodivididos de modo desproporcional em diversas áreas, como na Saúde (27,27%), no assistencialismo (17,53%), nos recursos humanos (12,98%), nas políticas urbanas (6,49%), saúde mental (5,19%), dentreoutros, áreas como meio ambiente são esquecidas pelos profissionais (0,64%).
É gritante a disparidade entre os 58% dos profissionais que atuam no setor público contra os menos de 20% do setor privado. Omaior interesse profissional continua sendo nas áreas de saúde e assistência, pois fazem parte do tripé político da seguridade social, além da demanda histórica.
A professora também aponta nas pesquisasos principais grupos atendidos pelos profissionais do Serviço Social, os funcionários (14,55%), as famílias (12,2%), a população excluída (10,28 %), as crianças (8,92%), os idosos (1,82%), as mulheres(2,34%), dentre outros. Os gestores de políticas públicas e conselheiros são minimamente atendidos (0,46%). É fundamental, entretanto, apontar que quanto aos usuários os dados não se mostram tãoespecíficos devido à possibilidade dos mesmos fazerem parte de diferentes grupos.
Os locais de trabalho nos quais os profissionais trabalham nem sempre são os mais adequados, 17,61 % das