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A filosofia se resumiria a teoria do conhecimento, ao questionamento da capacidade cognitiva da razão.
O que implicaria em rever toda a metafísica, até chegar a ética.
Já que ao responder “o que posso saber”, necessitaríamos abordar “o que devo fazer”, implicando em discussões conceituais em torno da ética.
Tudo para chegar ao questionamento do que “é permitido esperar”.
Preocupações que nasceram a partir da oposição entre racionalistas e empiristas, levando Kant a questionar a natureza do conhecimento humano e a possibilidade da existência de uma razão pura, independente da experiência.
Em outras palavras, seria o conhecimento aquilo que é apreendido pelos sentidos e a experiência ou pela razão?
Kant questionou o racionalismo e o empirismo, ao longo de vinte anos de pesquisas, originando o pensamento que ficaria conhecido como criticismo kantiano.
Uma critica tanto ao racionalismo como ao empirismo, daí chamado de criticismo, fortalecendo a base da ciência contra os ataques dos céticos.
O criticismo também diz respeito à filosofia da ciência.
Estabelecida a razão como centro do conhecimento, Kant procurou demonstrar que é a necessidade prática que determina a vontade humana e não os sentidos.
Simultaneamente, afastou a pretensão da razão como condicionadora da ação moral.
Não seria a razão que determina a moral, o que é considerado bom ou mau, mas a necessidade coletiva que determina a moral e a racionalização do que é bom.
A educação sempre esteve presente direta ou indiretamente nas reflexões filosóficas, ao longo da história do nosso pensamento. Kant, um dos mais notáveis pensadores, também abordou em seu sistema filosófico a problemática da educação. Vivemos em uma época marcada por uma crise dos valores éticos. Hoje, vemos uma grande preocupação dos pensadores contemporâneos em fundamentar uma ética que contenha valores que sejam válidos para todos os seres humanos. Esses valores