Escola de Sagres e a sua importância para a expansão portuguesa (lusa)
Com o fim da Idade Média, um novo período se instaurou: o Renascimento. A Europa necessitava se renovar. O “período das trevas” havia ruído e era tempo de mudanças. Um novo horizonte havia de ser explorado; e com ele, novos continentes, a fim de acúmulo de capitais para repor os prejuízos da era anterior. Nesse contexto, dois países se destacavam: Portugal e Espanha. Ambos os países, controlados pela Igreja Católica, possuíam interesses em comum na descoberta de novas terras para a colonização e, consequentemente, na extração de riquezas e expansão do catolicismo.
Sentindo a necessidade de aperfeiçoar a tecnologia marítima e sair na frente na corrida expansionista, Portugal surpreendeu. O infante Dom Henrique, um dos filhos do rei João I, selecionou um grupo com os melhores pilotos, astrônomos, construtores de navios, cartógrafos e matemáticos da época e, em 1417, fundou a Escola de Sagres. Nesse período, os navegantes não tinham noção do que poderiam encontrar fora do continente europeu. Mitos povoavam suas mentes, como o medo de o mar ferver em águas tropicais ou o temor de ficarem negros ao passarem pelo Cabo. Também não possuíam o conhecimento geográfico, tampouco sabiam da existência de outros continentes. Havia só rumores.
Com o surgimento da Escola de Sagres, Portugal aperfeiçoou sua tecnologia e se tornou pioneiro na expansão marítima. Suas expedições ficaram famosas pelas descobertas de novos continentes, inclusive a América (mais precisamente, o Brasil) e a Coroa, que já era rica, se tornou milionária. Escravos, especiarias, pedras preciosas, tudo o que encontravam em terras