OS NAVEGADORES

As Grandes Navegações Europeias século XV e XVI, e Os Grandes
Navegadores.

O poeta Luís Vaz de Camões escreveu sua famosa epopeia "Os Lusíadas", em que imortaliza os feitos gloriosos, corajosos e heroicos do povo marinheiro (tenta transformar o povo português num herói que até os deuses têm de ajudá-los e temer e até os monstros têm de se inclinar e desaparecer do caminho dos portugueses), exaltando os marinheiros, os guerreiros e os Reis que contribuíram para dilatar o império e a fé
(Católica).

As grandes navegações ou expansões outra marinas europeias, acontecem Num momento de grandes transformações.
A desagregação do Feudalismo, o fim da idade média ( 476 a.C ate 1453 d.C ) e o inicio da idade moderna (séculos XV até XVIII).
A economia europeia, abalada pelos graves efeitos da crise do século XIV, Fome, queda da produção agrícola e do esgotamento das reservas de ouro e prata e Atingidos em cheio pelos desastrosos efeitos da Peste Negra e da Guerra dos Cem Anos, os países do centro europeu encontravam-se momentaneamente paralisados e o cenário econômico do século XV parecia dominado pela falta de perspectiva de crescimento interno.

Nesse período, século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos.
Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e
Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Para Portugal, parecia natural buscar as soluções para tais problemas fora do âmbito do continente. Uma investida ao norte da África abriria várias possibilidades e atenderia a