ESCOLA DAS ESTRATÉGIAS - CULTURAL
A cultura foi descoberta em administração nos anos 80, graças ao sucesso das corporações japonesas. Elas pareciam fazer as coisas de maneiras diferentes das americanas e, ao mesmo tempo, imitando descaradamente a tecnologia dos Estados Unidos.
A cultura pode ser estudada do ponto de vista de uma pessoa de fora ou do nativo de dentro. O primeiro assume uma posição objetiva sobre as razões pelas quais as pessoas se comportam como o fazem. O segundo considera a cultura como um processo subjetivo de interpretação, não baseado em qualquer lógica abstrata universal.
A cultura influência o estilo de pensar favorecido numa organização assim como seu uso de análise, e, portanto, influência o processo de formação de estratégia. A nova cultura enfatiza análise cuidadosa e tomada deliberada de decisões, a cultura age como lente ou filtro perceptivo, o qual por sua vez estabelece às premissas das decisões das pessoas, como a mesma força, a cultura de uma organização faz com que o comportamento estabelecido resista a mudanças.
As estruturas que mantém unidas as organizações encorajam valores e crenças comuns, os quais podem elevar seu nível de inércia e alimentar semelhanças em posturas estratégicas.
São as crenças profundamente enraizadas da cultura e suas suposições táticas que agem como poderosas barreiras internas a mudanças fundamentais. Talvez Karl Weick tenha demonstrado melhor quando disse que “uma corporação não tem uma cultura. Uma corporação é uma cultura. É por isso que elas são terrivelmente difíceis de mudar”.
Lorsch observou não só que a cultura pode agir como um prisma que cega os executivos às mudanças das condições externas, mas também que, “ até mesmo quando os executivos podem superar essa miopia, eles reagem às mudanças em termos de sua cultura” – eles tendem a conservar as crenças que funcionam no passado (1986:98). Isso significa é claro, manter também as