ESCOLA CULTURAL: A FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO UM PROCESSO COLETIVO
Esse texto fala sobre como o poder enfoca interesses próprios e a cultura, interesses comuns. A cultura determina como uma organização age e reage aos estímulos. A cultura é coletiva e organizacional. A formação da estratégia é vista como um processo coletivo, de interação social, baseado nas crenças e nas interpretações comuns aos membros de uma organização, as quais são adquiridas através de um processo de aculturação ou socialização. Assim, a estratégia assume a forma de uma perspectiva inconsciente e de interação social. Nesta visão, é difícil criar novas estratégias, pois dependem da aceitação cultural.
Premissas da escola cultural: A formação da estratégia é um processo de interação social, baseado nas crenças e interpretações comuns. Um indivíduo adquire essas crenças através de um processo de aculturação ou socialização. As crenças que sustentam a cultura organizacional não podem ser totalmente descritas.
Ligações entre cultura e estratégia: Estilo de tomada de decisões, a cultura serve como filtro que influencia a análise e tomada de decisão e resiste à mudanças estratégicas. Choque de culturas.
Recursos como base de vantagem competitiva: Cultura material: são os recursos tangíveis e intangíveis de uma organização. Não são os produtos que competem no mercado, e sim os sistemas de produção de seus fabricantes. A teoria é baseada em recursos e a cultura é um recurso chave, pois é difícil copiá-las, assim, também não é possível reproduzir seus efeitos. Um dos maiores recursos de uma organização são as pessoas e seus conhecimentos e experiências.
Crítica, contribuição e contexto: Esta escola apresenta a ameaça de desencorajar mudanças muitas vezes críticas e necessárias, e levar à estagnação e a arrogância. Ela explica o que já existe, mas não cuida do que está por vir. A contribuição desta escola está na dimensão coletivista de processo social, que assegura um