Escoamento Laminar e Turbulento Conclusao
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Experimento 1: Podemos observar o comportamento da água por meio da injeção de um filamento de tinta na sua entrada. Repetindo-se esse experimento para diferentes vazões, verifica-se que o escoamento tem caráter laminar quando o numero de Reynolds é baixo (neste caso, menor que 2000, embora esse limite possa ser aumentado muito em condições especiais); para valores maiores, o escoamento é considerado turbulento. Essa turbulência é causada por flutuações locais na velocidade das partículas de fluido, que têm causas diversas; por exemplo, irregularidades na superfície interna do tubo. A viscosidade do fluido permite-lhe absorver essas flutuações de velocidade. É por isso que líquidos com maior viscosidade cinemática mantêm escoamento laminar a maiores velocidades que líquidos menos viscosos. Como a relação velocidade/viscosidade cinemática é refletida justamente pelo número de Reynolds, é esse grupo adimensional que tem relevância na análise desse tipo de fenômeno. O experimento é importante, pois aproxima os estudantes a realidade, podendo assim como profissionais escolher de forma eficiente dimensionar tubulações e outros fatores de uma rede de abastecimento de água minimizando assim, os possíveis erros.
Experimento 2: Podemos observar que o escoamento turbulento hidraulicamente rugoso, é aquele em que a rugosidade da parede torna-se maior que a subcamada laminar, para esse caso o fator de atrito depende da rugosidade da parede e também do número de Reynolds, porém se Reynolds for muito alto, depende apenas da rugosidade. Quanto maior for à rugosidade da parede da tubulação, maior será a turbulência do escoamento, e consequentemente maior será a perda de carga. A perda de carga é a perda de energia que existe quando um líquido escoa dentro de um tubo. Essa perda é devida ao atrito com as paredes do tubo e à viscosidade do líquido em escoamento.