Esclerose Multipla
Os estudos epidemiológicos da EM têm fornecido indícios para possíveis causas da doença. As várias teorias tentam relacionar os dados até agora conhecidos com explicações plausíveis, embora nenhuma seja ainda definitiva.
GENETICA
O risco de contrair EM é maior nos familiares de um indivíduo com a doença do que na população em geral, em particular entre irmãos ou entre pais e filhos.
A descoberta mais consistente é a associação entre a EM e os alelos do complexo principal de histocompatibilidade.( – um grupo de genes no cromossoma 6 que actuam nos seres humanos).
Factores ambientais
A prevalência da EM aumenta à medida que aumenta a distância geográfica em relação ao equador embora existam excepções. Tem-se associado a pouca exposição solar e maior exposição a baixas temperaturas a um risco acrescido de EM.
Infecções
A hipótese da higiene propõe exposição a vários agentes infecciosos durante os primeiros anos de vida oferece protecção contra a EM por estimulação do sistema imunitário.
A hipótese da prevalência propõe que a doença seja devida a um agente patogénico mais comum em regiões com alta prevalência de EM.
A hipótese da higiene tem recebido mais apoio do que a hipótese da prevalência.
MHC
O complexo principal de histocompatibilidade ou MHC (do inglês major histocompatibility complex) é uma grande região genômica ou família de genes encontrada na maioria dos vertebrados. É a região mais densa de genes do genoma dos mamíferos e possui importante papel no sistema imune, auto-imunidade e no sucesso reprodutivo.
As proteínas codificadas pelo MHC são expressas na superfície das células de todos animais com mandíbula, e apresenta tanto antígenos próprios (fragmentos de peptídeos da própria célula) e antígenos externos (fragmentos de microorganismos invasores)