Esclerose multipla
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica, não contagiosa, degenerativa, inflamatória e progressiva do Sistema Nervoso Central (SNC), ligada ao sistema imunológico neural, resultante da desmielinização, afetando o cérebro e a medula espinhal, levando à degeneração da bainha de mielina áreas isoladas do sistema nervoso.
A bainha de mielina é essencial a função neurológica, pois forma uma camada proteica que protege a fibra nervosa ou axônio, e facilita a transmissão dos impulsos elétricos através do mesmo. Atualmente, a doença que destrói a bainha de mielina de maior expressão é a Esclerose Múltipla. A característica mais vidente da EM é a ocorrência do surto, que se expressa clinicamente por uma perda súbita de uma função sensitiva ou motora. Essa perda é transitória podendo voltar em questão de dias ou semanas.
Caracterizada por períodos de agravamento, alternados com períodos longos de alivio dos sintomas e com melhoras espontâneas, mas que a cada crise nova, a doença avança e compromete cada vez mais o Sistema Nervoso. Atingindo diversas regiões do cérebro, nervo óptico e perda da coordenação motora.
? considerada uma das doenças neurológicas mais incapacitantes que atinge adultos jovens durante seus anos mais produtivos .
Fisiopatologias
Na EM o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina do SNC, que é o envoltório dos axônios, de todos os filamentos das células que estabelecem a comunicação de um neurônio com outro.
A bainha de mielina envolve os axônios garantindo uma separação e isolando-os entre si, sendo sua integridade fundamental para a propagação do impulso nervoso. A EM dissemina-se irregularmente por todo o SNC.
As placas das áreas comprometidas tornam-se endurecidas, que se localizam em vários locais, interrompendo o fluxo dos impulsos nervosos. As lesões aparecem com uma coloração rósea acinzentada de contornos nítidos, contrastando com a coloração da substancia