Escansão métrica e rítmica de Poema
So/nho/ que sou/ um/ ca/va/lei/ro/ an/dan/te. A
Por/ de/ser/tos/, por/ sóis/, por/ noi/te /es/cura, B
Pa/la/di/no/ do/ amor/, bus/co/ ane/lan/te A
O/ pa/lá/cio/ en/can/ta/do/ da/ Ven/tura! B
Mas/ já/ des/maio/, exaus/to/ e/ va/ci/lan/te, A
Que/brada/ a/ es/pada/ já/, ro/ta/ a ar/ma/dura. B
E eis/ que/ sú/bi/to/ o avis/to/, ful/gu/ran/te A
Na/ sua/ pom/pa/ e/ aér/ea/ for/mo/su/ra! B Com/ gran/des/ gol/pes/ ba/to/ à por/ta/ e bra/do: C
Eu/ sou o /Va/ga/bun/do,/ o /De/ser/da/do… C
Abri/-vos/, por/tas/ d’ou/ro/, an/te/ me/us/ ais! D A/brem/-se/ as/ por/tas/ d’ouro/, com/ fra/gor… E
Mas/ den/tro/ en/con/tro/só/, che/io/ de/ dor, E
Si/lên/cio/e /es/cu/ri/dão/ - e na/da/ mais! D
Descrição sobre o poema.
O poema descreve o sonho de ser um tipico cavaleiro, com espada e armadura, que enfrenta corajosamente desertor e noites escuras e que busca o palácio encantado da ventura, onde se é feliz. Mas quando na realidade o narrador encontra-se exausto, cheio de dor, no silênico e na escuridão.
Mors-Amor
Esse negro corcel, cujas passadas A
Es/cuto em sonhos, quando a sombra desce, B
E, passando a galope, me aparece B
Da noite nas fantásticas estradas, A
Donde vem ele? Que regiões sagradas A
E terríveis cruzou, que assim parece B
Tenebroso e sublime, e lhe estremece B
Não sei que horror nas crinas agitadas? A
Um cavaleiro de expressão potente, C
Formidável, mas plácido, no porte, D
Vestido de armadura reluzente, C
Cavalga a fera estranha sem temor: E
E o corcel negro diz: “Eu sou a Morte!” D
Responde o cavaleiro: “Eu sou o Amor!” E
Descrição do Poema
O poema nos descreve um corcel, negro, tenebroso e sublime e também um cavaleiro potente e formidável. O corcel nos representa a morte e o cavaleiro nos representa o amor