Escalas Cartográficas
O termo escala, se analisado superficialmente, pode parecer ambíguo, possuindo significados diversos, em certos aspectos até divergentes entre si. É necessário em alguns casos, para se evitar quaisquer dúvidas, que o contexto onde esteja colocada, seja bastante claro, evitando assim, possíveis problemas de interpretação. É evidente, para todos que estejam familiarizados com as aplicações e interpretações diversas à que a escala está sujeita, dificilmente ocorrerá essa confusão.
A importância da escala é fundamental em pesquisas de cunho geográfico, cartográfico, ou ambiental, ou qualquer outra que se realize sobre o espaço físico de atuação de um fenômeno, espacializando a sua representação, e seus conceitos serão sempre aplicados em quaisquer desses estudos.
Em princípio, a escala pode ser abordada dentro de um contexto espacial ou em um contexto temporal. A escala temporal é importante para o estudo de uma grande quantidade de fenômenos, sendo muitas vezes aplicada em conjunto com a escala espacial, principalmente para a indicação de elementos ligados à fatores evolutivos e ambientais, como seus períodos de ocorrência e atuação.
Dentro do contexto espacial, a escala estará sempre presente à qualquer nível de estudos geográficos e cartográficos, sendo considerada como fator determinante para a delimitação de espaço físico, grau de detalhamento de uma representação ou identificação de feições geográficas. Dentro deste contexto, surgirão já alguns conceitos que serão opostos, como a escala geográfica e cartográfica.
Os mapas, dentro de um trabalho clássico e tradicional, representam um meio permanente de armazenamento da informação geográfica. A escala é o primeiro elemento cartográfico, ou transformação a ser considerada na entre a informação geográfica e a informação cartográfica. Toda representação cartográfica terá envolvimento com um ou mais fatores
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