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A construção dos hospitais da Rede Sarah: uma tecnologia diferenciada através do Centro de Tecnologia da Rede Sarah – CTRS
Marieli Azoia Lukiantchuki , Michele Caroline Bueno Ferrari Caixeta, Márcio Minto Fabricio e Rosana Caram Hospitais da Rede Sarah [Reprodução do acervo do CTRS]
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O trabalho estuda a produção no Centro de Tecnologia da Rede Sarah Kubitschek – CTRS, por ser uma referência brasileira de industrialização fechada de edifícios de saúde
como citarLUKIANTCHUKI , Marieli Azoia; CAIXETA, Michele Caroline Bueno Ferrari; FABRICIO, Márcio Minto; CARAM, Rosana. Industrialização da construção no Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS). A construção dos hospitais da Rede Sarah: uma tecnologia diferenciada através do Centro de Tecnologia da Rede Sarah – CTRS. Arquitextos, São Paulo, 12.134, Vitruvius, jul 2011 .
A fábrica e o arquiteto João Filgueiras Lima
João Filgueiras Lima, conhecido popularmente como Lelé, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1956. O primeiro momento de sua trajetória profissional foi entre os anos de 1957 a 1965, coincidindo com a época em que surgiu o plano de Brasília. Recém-formado, aos 25 anos Lelé vai para Brasília trabalhar sendo responsável pela construção da superquadra 108 Sul. Um grave problema enfrentado na construção da nova capital brasileira foi o tempo. Brasília precisava ser construída antes do término do mandato de Juscelino Kubitschek, ou seja, em um período de cinco anos. Diante desse fato, foi necessária a introdução de métodos racionalizados que se apresentavam como a maneira mais adequada para seguir o ritmo acelerado da construção da nova capital (1).
A construção industrializada nesta época estava mais difundida no Leste Europeu. Diante disso, em 1963, a Universidade de Brasília, sob o intermédio de Darcy Ribeiro, patrocinou uma viagem a Europa para Lelé