ESCADAS
É fundamental calcular a escada dentro das normas técnicas e legislação pertinente, respeitando as relações ergonômicas, a fim de se conseguir uma escada que seja, no mínimo, confortável para o usuário.
Estudaremos o dimensionamento de escada privativa de acordo com a Lei
11.228/1992 (Código de Obras e Edificações do Munícipio de São Paulo) e o cálculo de escada coletiva conforme a NBR 9050:2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) e a NBR 9077:2001 (Saídas de emergência em edifícios).
ESCADAS: CONCEITO
As escadas constituem meio de circulação vertical não mecânico que permite a ligação entre planos de níveis diferentes. Ao contrário das rampas, não são acessíveis a todas as pessoas como, por exemplo, usuários de cadeiras de rodas. Ainda assim, quando para uso coletivo, devem ser dimensionadas de forma a atender à NBR 9050 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004) e à NBR 9077 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2001), garantindo a segurança de todos os usuários. Para uso privativo, devem ser dimensionadas de acordo com a legislação municipal.
De acordo com a Pontifícia Universidade Católica (2009), as escadas são constituídas por:
Degraus – pisos + espelhos
Pisos – pequenos planos horizontais que constituem a escada.
Espelhos – planos verticais que unem os pisos.
Patamares – pisos de maior largura que sucedem os pisos normais da
escada, geralmente ao meio do desnível do pé direito, com o objetivo de facilitar a subida e o repouso temporário do usuário da escada.
Lances – sucessão de degraus entre planos a vencer, entre um plano
e um patamar, entre um patamar e um plano e entre dois patamares.
Guarda-corpo e corrimão – proteção em alvenaria, balaústre, grades,
cabos de aço etc na extremidade lateral dos degraus para a proteção das pessoas que utilizam a escada.
A Figura abaixo representa as partes constituintes de uma