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Não é segredo nenhum que dançar faz bem à saúde. Ajuda a desenvolver habilidades motoras e a criatividade, ajuda na perda de peso e na perda de medidas corpóreas. Desenvolve benefícios sociais e emocionais.
Mas e os mentais?
A “New England Journal of Medicine” esteve encarregada de estudar os efeitos fantásticos que a dança tem sobre o cérebro, que chegou à simples conclusão que, da mesma forma que a dança nos ajuda fisicamente queimando calorias, exercitando o corpo e mantendo-o em forma, a dança também promove efeitos positivos sobre o cérebro, aumentando significativamente a agilidade mental reduzindo o risco de doenças com um forte componente de demência, como por exemplo, o Alzheimer.
Ao longo de 21 anos, este estudo envolveu pessoas de 75 anos de idade para mais e observou-se que a prática de atividades cognitivas e físicas como a dança, ajudam no luta contra o processo de doenças mentais.
Os resultados são surpreendentes: dançar frequentemente reduz o risco de demência em 76%.
Fazer um caça palavras 04 vezes por semana reduz em 35%.
A prática de modalidades desportivas como a natação, ciclismo ou golfe contribuem efetivamente no trabalho cardiovascular, mas não contribuem para a redução do risco de demência.
Porque é que dançar faz bem ao cérebro? Estimular a inteligência e o raciocínio e assim assegurar uma agilidade mental saudável, em qualquer idade, passa por estimular o próprio cérebro com coisas novas e diferentes, que nos obrigam a pensar de forma criativa e “fora da caixa”. Quando isto acontece, a luz da “lâmpada” que existe dentro do nosso cérebro brilha cada vez mais forte. Se o cérebro estiver habituado a lidar sempre com as mesmas coisas, sempre da mesma forma, o cérebro não é suficientemente estimulado e, consequentemente, a luz da “lâmpada” torna-se cada vez mais fraca. E é aí que doenças relacionadas com a demência podem facilmente instalar-se. Ao aumentar a nossa reserva cognitiva,