Erwin Panofsky resumo
“Iconografia e Iconologia: uma introdução ao estudo da arte do renascimento”
| Biografia
Erwin Panofsky (1892-1968)
Historiador, crítico de arte e ensaísta alemão, definiu o artista como “alguém que está cheio de imagens”. A sua preocupação e interesse fundamentais foram a iconografia dos vários temas estudados e a interpretação das obras através dos temas, símbolos e ideias inerentes à história da arte.
Nasceu em Hanover em 1892, estudou nas universidades de Berlim, Munique e Freiburg, onde se graduou em 1914 com tese sobre o pintor alemão Durer.
Em 1916 Erwin Panofsky casa com Dora Mosse; viajou muito com a família, levando os seus dois filhos a visitar museus para despertar neles o mesmo interesse pela arte que o inspirava.
A carreira de Panofsky na história da arte passou pelas universidades de Berlim, Munique e
Hamburgo, onde foi professor entre 1920 e 1933, e foi durante este período que começou a desenvolver a abordagem iconológica à história da arte.
De ascendência judia, é forçado a abandonar a Alemanha com a tomada do poder pelos nazis em 1933 - Hamburgo foi das últimas cidades a ceder às exigências nazis - e instala-se nos
Estados Unidos, onde já tinha estado em 1931 como professor convidado.
Foi professor no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton (1935 -1962) tendo também trabalhado nas universidades de Harvard (1347-1948) e Nova Iorque (19631968).
Panofsky continuou na mesma linha de pensamento de Warburg de quem era discípulo, que considerou a iconografia como uma ciência fundamental para a compreensão do significado da obra de arte e tinha resgatado para a historiografia moderna, o termo iconologia de um livro de Cesare Ripa (Roma 1593) em que este tentava explicar o significado difuso de algumas obras do renascimento italiano.
A Ernest Cassier, Panofsky foi recuperar a conceção do homem como criador de formas simbólicas que se move num