Iconografia e iconologia: uma introdução ao estudo da arte do renascimento
Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte do renascimento
De Erwin Panofsky em “O Significado nas Artes Visuais”
Design de Equipamento, Historia de artes
Introdução
O trabalho que se segue é um resumo do primeiro capítulo introduzido no livro O significado nas artes Visuais por Erwin Panofsky, natural da Alemanha, ele foi um dos maiores críticos e Historiadores da Arte.
Panofsky distingue, então, neste primeiro capítulo, Iconografia como sendo o estudo do significado de uma obra de arte em oposição a sua forma, enquanto Iconologia pelo contrário é o estudo de imagens e alegorias e da familiaridade com objectos e cenas presentes na obra.
Aproveitando-se de um exemplo sucinto, Panofsky distingue, também, três géneros de significados que podem ser extraídos aquando a leitura de uma obra de arte, como será apresentado mais a frente neste trabalho.
Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte do renascimento
I. Erwin Panofsky dá início a este primeiro capítulo do livro O Significado nas artes visuais ao explicar que a Iconografia é o ramo da história da arte que estuda o significado de uma obra de arte, em oposição a iconologia, que estuda a sua forma e composição.
Panofsky fundamenta a sua tese com o exemplo de quando nos cruzamos com um conhecido e este levanta o seu chapéu da cabeça como uma forma de cumprimento. De um ponto de vista iconológico, apenas alguns pormenores físicos foram alterados, nada de mais, mas que assim que identifique o sujeito como um conhecido e compreenda estas mudanças de pormenores como um evento, já terei quebrado a barreira do que é meramente formal e transcendido para algo iconográfico, com significado.
- Este primeiro significado, Panofsky denominou-o como Significado Primário ou Natural e subdividiu-o em factual e expressional, o significado factual é apreendido pela simples alteração