Erros
Introdução
1. Teoria de erros
O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida etc.). Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real.
Tipos de erros * Erros grosseiros: são erros que resultam de uma desatenção do experimentador. * Erros sistemáticos: são erros oriundos de causas constantes e que afetam as medidas de um modo uniforme, deslocando o melhor valor sempre de uma constante. * Erro estatístico: mede de alguma forma a dispersão dos dados ao redor da média. * Erro absoluto: Diferença entre o valor exato de um número x e o seu valor aproximado x’. * Erro relativo: como dependendo das grandezas envolvidas o erro absoluto pode não ser muito significativo, portanto empregamos o erro relativo que é o erro absoluto dividido pelo valor aproximado x’.
Os erros e os desvios associados as medidas podem ser definidos da seguinte forma: O valor médio é o valor mais provável quando se faz uma série de medidas da mesma grandeza, sob as mesmas condições. O valor médio é dado por:
V.M. de x = (x) = ∑xi / n ,
onde xi é a i-ésima medida da grandeza x e n é o número total de medidas. O desvio de uma medida é a diferença entre a medida e a média das medidas, isto é: δi= xi-(x),
com δi sendo o desvio da i-ésima medida em relação ao valor médio
(V.M.).
O desvio médio de uma série de medidas é a média dos valores absolutos dos desvios de cada medida, dado por:
(δ)