Erp trabalho tcc
Introdução
Com a disseminação da utilidade e dos ganhos em se informatizar e integrar os diversos departamentos de uma empresa com o uso de um ERP, algumas empresas adquiriram pacotes prontos, desenvolvidos por empresas especializadas na área de TI, outras, foram desenvolvendo dentro de sua própria empresa o seu ERP, no que chamamos aqui de solução ‘in house’. Além disso, há aquelas que estão querendo adquirir um sistema desse tipo, mas não sabem por qual optar. Também há aquelas que já possuem uma solução ‘in house’, mas tem dúvidas se deve continuar com a manutenção desse sistema ou partir para um pacote de mercado e vice-versa. Este texto visa discutir, a partir de um ponto de vista de negócio e também tecnológico, qual a melhor solução: desenvolver (para aquelas que ainda não possuem tal sistema) seu próprio ERP, mantê-lo (para aquelas que já possuem uma solução ‘in house’) ou adquirir um pacote de mercado? Quais são os critérios necessários para se fazer tal avaliação? O que deve pesar mais nessa hora?
O que é um ERP – História e características
A história dos ERPs começa já na década de 70, primeiramente com os chamados MRPs – Material Requirement Planning, ou Planejamento de Requisições de Materiais nas suas versões I e II. O MRP foi concebido para a administração dos recursos utilizados para o processo de manufatura que é constituída de várias etapas que vai da aquisição de matérias primas, suas atividades de transformação e termina com a saída do produto acabado. O ERP surge como uma necessidade forte dentro dos controles fabris, inicialmente os mais importantes para a indústria daquela época eram os que administravam a produção, e depois incluindo os demais processos da empresa. O ERP – Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos Empresariais é uma nova versão do MRPII, onde, como aconteceu com esse último, foram incorporadas novas funcionalidades que abrangem praticamente todos os