Erotomania
O indivíduo que sofre dessa síndrome pode também acreditar que ele e a outra pessoa, supostamente apaixonada, se comunicam secretamente através de métodos sutis como gestos de postura, arrumação de determinados objetos da casa, etc., ou - se a outra for uma pessoa de imagem pública - através de indícios ou pistas na mídia. A outra pessoa geralmente tem pouco ou nenhum contato com o indivíduo que sofre da síndrome, que frequentemente acredita que o outro (objeto do delírio) iniciou a relação fictícia. A erotomania está no contexto de esquizofrenia.
Ocasionalmente, o objeto do delírio não existe; no entanto, o mais comum são casos de indivíduos que sofrem desse delírio tendo como objeto pessoas expostas na mídia e tende a ser muito mais comum em fãs fanáticos como cantores, atores e políticos.
A Erotomania é relacionada como uma doença psiquiátrica. Em 1921, o psiquiatra francês Gaëtan Gatian de Clérambault publicou um estudo revisionista e aprimorado sobre o que é conhecido como Erotomania. Por causa de seus estudos, a Erotomania passou a ser relacionada também com o nome de Síndrome de Clérambault. Trata-se, na verdade, de uma ilusão na qual a pessoa pensa que outra, geralmente de nível social mais elevado, está apaixonada por ela.
As primeiras referências a esse tipo de ocorrência são relatadas por Hipócrates, Erasistratus e Plutarco, ainda na Grécia Antiga. Mas na literatura considerada psiquiátrica o primeiro registro data de 1623 e foi feito por Jacques Ferrand, o que introduziu o termo “paranoia erótica” que ficou em uso até ser substituído por Erotomania. Ao longo do