Erosão do serviço social
De acordo com a análise destes dois subcapítulo de “Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche” de Marilda Iamamoto, nota-se que ela se baseia na teoria científica de Karl Marx, não deixando de ressaltar diversos outros economistas, que tanto analisaram seus estudos como se basearam e discordaram de Marx em alguns pontos. A teoria de Marx é base não só para os estudantes de Serviço Social o que neste livro é destacado visando o maior entendimento dos estudantes e também profissionais da área, mas também para diversos outros cursos, pois é não só uma análise do Capitalismo, mas também uma verdadeira crítica a este modo de produção que é baseado na exploração da força de trabalho da classe proletária que têm expropriado de si os meios de produção, explorados especificamente pela mais-valia, alienando-os.
Analisando criticamente dois subcapítulos deste livro, nos abriremos a um debate mais profundo não só com nos mesmos, mas também com nossos companheiros de classe sobre este tema tão intrinsicamente ligado ao trabalho do Assistente Social. Iamamoto mostra que o Capitalismo age de acordo com seus interesses e subordina também a propriedade fundiária ao capital, transformando-o em propriedade capitalista, adquirindo aí sua forma puramente econômica, na renda fundiária capitalista. Que propriamente dizendo é a apropriação do trabalho excedente do trabalhador rural pelo proprietário rural que possui um título de propriedade da terra lhe dando legitimidade, só que o proprietário não tendo o capital necessário para tornar produtiva sua terra, abri portas ao empresário capitalista, e agora além de ser dono da terra gera para si a renda fundiária.
Quem primeiro se apropria da mais-valia é o capitalista, e a renda é calculada em cima da mais-valia sob forma de renda que seria uma parte do valor da própria mais-valia, o proprietário então ganha uma renda que se origina