Historia do teatro
Autor: Jorge Luís Rodrigues .
Conceitos e m etodologia: A figura do ator. “T EAT RO” – Prédio em que, num palc o, preparado para tanto, se rec itam perante o públic o (platéia) textos dialogados; o gênero literário desses textos; em sentido mais amplo, a instituiç ão inteira, integrada pelo autor, diret or de c ena, at ores, c enógraf os e out ros c olaboradores. A art e dos at ores e do diret or de c ena não sobrev iv e à representaç ão; os textos fic am. No entanto, a literatura dramátic a não é um gênero, c omo outros, da literatura em geral, pela indispensável presenç a e c ooperaç ão do públic o. Assim, o teatro é princ ipalmente fenômeno soc ial e, c omo tal, sujeito às leis e dialétic a históric as. Por isso, não existe teatro em sentido absoluto, c om normas permanentes, mas vários teatros, muito diferentes, de diversas époc as e naç ões, quanto mais remotos, tanto menos operantes em períodos seguintes. O teatro c hinês, riquíssimo, só existe para o oc idente c omo parábola exótic a, influindo oc asionalmente (Voltaire, Brec ht ) no teatro de hoje. Do teatro indiano em sânsc rito, de alto valor literário, os teatros oc identais só representam oc asionalmente a peç a SAKUNT ALA, de Kalidasa (sec . V), em versões modernizadas. Só o teatro grego influiu poderosamente no atual, graç as a interpretaç ões variadas ou, não raro, arbit rárias dos t ext os sobrev iv ent es. “ O ator é c onsiderado hoje, unanimamente, c omo o intérprete de um texto, numa c ena ou numa tela. Essa c onc epç ão nos parec e c omo sendo de intuiç ão imediata mas, ao c ontrário, c orresponde a uma maneira bem determinada de entender a realidade da arte. É um resultado de um proc esso milenar através do qual a funç ão do ator primeiro se identific ou e, depois, c ada vez mais rigorosamente, se definiu no vasto mundo do espetác ulo.” G. Calendoli “ Hoje, o públic o tende a c onsiderar todo espetác ulo (teatral, c inematográfic o ou televisivo) sobretudo c