Ernest

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1. CONCEITO DE FUNÇÃO E ALGUNS PROBLEMAS DE SUA APLICAÇÃO AO TRABALHO ADMINISTRATIVO
Em geral, os autores da teoria administrativa empregam o conceito da função sem justificar por que o adotaram como base para caracterizar o trabalho administrativo e sem defini-lo de maneira clara. Eles seguem a tradição iniciada por Fayol sem serem influenciados pelas contribuições relevantes da psicologia social que abordou o assunto sob o título "teoria do papel". Assim, o termo função poderia ser substituído por outros nomes como: atividades, propósitos da ação administrativa, tipo de ação, orientação da ação, etc. Isto tem ocasionado problemas, pois o conceito passa a ser utilizado com abrangência superior às suas possibilidades ou de modo mal direcionado, ao mesmo tempo que não fica clara sua posição em relação às outras dimensões do trabalho administrativo. As conseqüências do que foi mencionado vão desde as dificuldades de uso prático do conceito por parte de dirigentes e pesquisadores, até a utilização equívoca em cursos de administração, prejudicando a elaboração dos programas e a aprendizagem dos alunos.
Apesar da ausência de definição explícita por parte dos autores, normalmente o nome função é adotado para relacionar a atuação do administrador ao seu contexto de trabalho, ou seja, mostra os resultados do trabalho administrativo para a sua unidade organizacional. Esta linha é coerente com a definição mais precisa adotada pelos autores estruturalistas, como Piaget (1969), para quem "função é o resultado do funcionamento de uma subestrutura para o funcionamento de uma estrutura total" (p. 130).
Tomando-se o caminho da psicologia social, notamos que há várias dificuldades conceituais inerentes à questão, que, quando percebidas, dão um sentido mais claro ao assunto. Conforme podemos ver em Krauss (1965), Biddle (1966) e Sarbin (1969), o emprego do conceito de papel é complexo e não há consenso entre os estudiosos sobre o mesmo. Adotando-se as posições destes autores e

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