ERIK HOMBURGER ERIKSON
Erik Homburger Erikson nasceu em Frankfurt, Alemanha, em 15 de junho de 1902. Em 1927 estuda no Instituto Psicoanalítico de Viena, especializando-se na psicanálise da criança. Em 1933 Erikson emigrou para os Estados Unidos onde introduziu a prática clínica. Trabalhou na universidade de Harvard e posteriormente na de Yale, dedicando-se neste período na influência da cultura e da sociedade sobre o desenvolvimento da criança. Erikson formulou uma teoria para descrever o desenvolvimento da personalidade da criança à idade adulta, sua perspectiva leva em conta os aspectos psicológicos e os sociais, e liga o comportamento do indivíduo à idade. Segundo esta teoria as sociedades criam mecanismos institucionais que propiciam e enquadram o desenvolvimento da personalidade, embora as soluções específicas para problemas similares variem de cultura para cultura. Sua teoria apresenta três significantes aspectos: o desenvolvimento da personalidade sadia, os estágios psicológicos e o alcance da identidade do ego. Erikson enfatiza a responsabilidade individual durante cada estágio do desenvolvimento, a oportunidade para a aquisição de uma positiva e saudável resolução da crise de identidade. Na visão de Erikson, é o ego e não o id, que é a força da vida do desenvolvimento humano. Em 1940 concebeu o modelo que expôs em Childhood and Society (Infância e Sociedade, 1950), de acordo com o qual o desenvolvimento psicológico do indivíduo comportaria oito estágios, cada qual correspondendo a uma faixa etária distinta, desde a infância até a velhice. A passagem a cada novo estágio dependeria da superação e internalização das crises pessoais. À luz de descobertas da Antropologia Cultural, Erikson com seus oito estágios do homem, modifica a teoria do desenvolvimento psico-sexual de Freud. Em cada um dos oito estágios evolutivos aparece um conflito com duas saídas possíveis. Se o conflito é resolvido de uma maneira satisfatória, a qualidade