Ergonomia
Introdução
Na disciplina de Ergonomia Aplicada foi-nos proposto um trabalho e tem como objectivo idealizar um Módulo Habitacional Mínimo (área máxima 25 m2). Esta será habitada por dois utilizadores, um deles é escritor (mulher), sem quaisquer dificuldades físicas/sensoriais/cognitivas, ao contrário do outro (homem), que é portador de deficiência motora (paraplégico), obrigando-o ao uso de cadeira de rodas.
Neste trabalho será apresentado uma proposta duma habitação, seguindo algumas regras, para que possamos optimizar a vivência das pessoas que nela vão habitar, bem como o estilo de vida.
Análise de um caso que exemplifica o “habitar mínimo”
A minha Obra de referência é a Casa de Gary Chang. O arquitecto chinês Gary Chang conseguiu aproveitar de forma genial os 30m² que compõe o seu apartamento. Em Hong Kong, onde Chang mora, é essencial aproveitar cada mínimo espaço. O arquitecto levou a medida a sério e desenvolveu 24 cómodos em um pequeno apartamento.
Quando Chang era criança, sua família, composta por cinco pessoas, dividia um apartamento com apenas dois cómodos e um corredor. Enquanto seus pais dividiam um quarto e as duas irmãs compartilhavam o outro, o que sobrava para ele era somente o corredor.
O problema com espaço é uma lembrança deixada para trás na vida de Chang. Mesmo morando em um apartamento pequeno, como a maioria das construções em Hong Kong, é como se a sua casa fosse um grande espaço, que se “move para ele”.
Através de paredes móveis, com rodinhas e trilhos no tecto, o arquitecto conseguiu colocar um apartamento grande dentro de um muito pequeno. A casa de Chang parece ser cheia de passagens secretas. As paredes se transformam em camas, mesas e sofás. Quando as divisórias são deslocadas, é possível enxergar banheiro, cozinha, sala de estar e quarto. Além disso, o bom gosto e o conforto estão presentes em cada um dos objectos que formam essa casa tão diferente.
A sustentabilidade também foi bastante