Modelo Fleuriet
Capital de Giro (CDG) e Saldo de Tesouraria (T). O escopo do trabalho compreendeu a análise de 09 setores e o correspondente a 45 empresas brasileiras. Como resultado verificouse que 44% das empresas (4 setores econômicos) possuem Capital de Giro (CDG) o suficiente para financiar a Necessidade de Capital de Giro (NCG). Sobre a ótica do risco da estrutura financeira, 33% das empresas foram classificadas como excelentes ou satisfatórias. Dos 67% das empresas classificadas como risco comprometedor (insatisfatórias, alto risco, muito ruins ou péssimas), 44% foram evidenciadas como muito ruins e péssimas. A certificação da assertividade dessa avaliação foi obtida pela aplicação da técnica estatística de análise discriminante, o que correspondeu ao índice de 60% de acertos.
O professor e pesquisador francês Michel Fleuriet introduziu na década de 1970 um novo modelo de análise do capital de giro, o qual ficou associado ao seu nome, o modelo Fleuriet, sendo também conhecido como Análise Dinâmica do Capital de Giro . Inicialmente, o modelo propõe uma nova classificação gerencial para as contas de ativo e passivo circulante, segundo sua natureza financeira ou operacional, sendo essa segregação essencial para o processo de avaliação das necessidades de capital de giro. O ativo (passivo) circulante se subdivide em Ativo Circulante Cíclico (Passivo Circulante Cíclico) e Ativo Circulante Errático (Passivo Circulante Errático) . O Ativo (Passivo) Cíclico é composto pelas contas relacionadas às atividades