Ergonomia
O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador, e como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos? Como nós valorizamos a experiência acumulada no momento de uma intervenção? De quais ferramentas de reflexão nós podemos dispor?
Acredito que o Eng. de Segurança deve atuar também, como um conceituador ; identificar os riscos ergonômicos em cada atividade e propor medidas para o controle desses riscos; mesmo recaindo diretamente na mudança de atitude do colaborador para se adequar aquela nova condição de trabalho. O Engenheiro neste caso pode enfatizar como conceituador da importância de uma condição de trabalho adequada e os danos a saúde física e mental que podem ocorrer na prática de atividades de maneira errada. Então, deve-se evitar esforço físico intenso, atividades repetitivas, postura inadequada, jornadas extensas de trabalho sem períodos de descanso visual, físico e mental, etc. Além disso, deve-se prever um programa de ginástica laboral, melhorando o condicionamento físico e a disposição para as tarefas. Ressalta-se que o Eng. de Segurança deve trabalhar junto com enfermeiros e médicos do trabalho para propiciar melhores condições ergonômicas aos trabalhadores; tudo isto não deixando de avaliar e viabilizar a variável econômica da ferramenta, percebo que há um caminho a ser percorrido, negociado com a empresa, sempre demonstrando para a empresa os benefícios a longo prazo, o que é um dos objetivos da segurança do trabalho. Não conseguiremos a aprovação do empresário, para mudanças bruscas em gastos com saúde ocupacional, quando se vê envolvido com uma série de obrigações legais, e nada de contrapartida do governo; é uma discussão é bem complexa, tendo o Eng. Segurança que está bem fundamentado, elaborar e custear toda as mudanças propostas para se eliminar a grande resistência do empresariado.