Era Vargas
A Era Vargas ocorreu entre 1930 e 1945, durante 15 anos seguidos em que Getúlio Vargas participou do Governo. Foi marcada por diversas mudanças realizadas por ele, tanto no aspecto social quanto no econômico.
O início dela se deu quando Getúlio Vargas foi nomeado como presidente e obteve poderes praticamente ilimitados, dando a ele liberdade para mudanças profundas.
Tudo começou durante o Governo Provisório, ocorrido entre 1930 e 1934: ao assumir o Governo, Getúlio Vargas criou novos ministérios, como o Ministério do Trabalho da Indústria, do Comércio, da Educação, da Saúde, além de nomear diversos interventores de Estado. Isso fez com que muitos estados perdessem sua autonomia para Getúlio Vargas.
Os direitos trabalhistas também foram criados e regulamentados com a criação de sindicatos e diversas ações para o benefício dos trabalhadores – criação da CLT, por exemplo. Tudo isso aconteceu com o objetivo de ganhar o apoio popular e, por este motivo, este modo de governar ficou conhecido como populismo. Vale lembrar que muitas dessas leis e benefícios se mantêm até hoje.
A derrubada da Constituição Brasileira, em 1931, despertou a indignação da oposição contra o governo getulista, incluindo a oligarquia cafeeira, a classe média paulista. Com esta ação, os estados perderam autonomia e mesmo sendo percebido como um erro por Getúlio Vargas, não houve tempo para correções, sendo que um interventor oligarca paulista já estava iniciando uma revolta armada para a criação de uma Nova Constituição.
Depois do assassinato de quatro jovens estudantes, em 23 de maio de 1932, várias partes da sociedade paulista se revoltaram contra o evento, esse foi o motivo pela criação da revolução paulista, como desejado pelo Estado e pelos participantes. O Estado não conseguiu aliados para fazer com que a constituição se tornasse realidade, mas Getúlio Vargas venceu a revolução paulista, mesmo com diversas dificuldades de apoio e aliança.
Depois